É formado em medicina e está buscando seu primeiro plantão médico? Provavelmente você deve estar se perguntando:
O primeiro plantão médico é um rito de passagem inesquecível na carreira de qualquer profissional. Para quem está prestes a ingressar nessa fase da jornada médica, é fundamental estar preparado e ciente das responsabilidades envolvidas e considerar vários fatores. Ao buscar o primeiro plantão, há que ter em conta seu perfil, objetivos de carreira e nível de confiança
O serviço pode variar desde trabalhar em UPAs com menos movimento em áreas remotas, até em unidades de emergência movimentadas na cidade. É crucial considerar seus pontos fortes e fracos ao fazer essa escolha.
Neste artigo, exploraremos o que é essencial saber antes de assumir o primeiro plantão médico:
Obs: a dica 4 é geralmente ignorada pelos profissionais recém-formados, mas faz uma grande diferença!
1. Segurança na prática clínica
Ao escolher seu primeiro plantão médico, é fundamental preparar-se para as possíveis situações que você poderá enfrentar e refletir sobre os seguintes pontos:
Se você não sentiu segurança ao responder alguma das respostas acima, é aconselhável buscar um plantão em que você não seja o único médico presente. Além disso, é importante saber se na unidade em que você estará trabalhando haverá especialistas disponíveis e como você poderá contar com a colaboração deles durante o serviço.
Os plantões médicos envolvem a capacidade de responder às demandas que surgem, incluindo procedimentos, diagnósticos e transferências para unidades especializadas. A duração varia de 12 a 24 horas e pode ocorrer em vários locais, como hospitais, ambulatórios, clínicas e até eventos.
No início, você se deparará com situações em que será necessário tomar decisões rápidas e precisas. É importante lembrar que ninguém espera que você saiba tudo, mas espera-se que você seja capaz de atuar com profissionalismo e ética.
2. Troca de experiência com colegas da área
Conversar com um colega da área que já passou pela experiência do primeiro plantão médico pode ajudá-lo a se preparar melhor. Os hospitais e clínicas são ambientes altamente colaborativos, onde vários profissionais de saúde trabalham juntos para proporcionar o melhor atendimento aos pacientes.
Esteja disposto a trabalhar em equipe, consultando outros médicos, enfermeiros, farmacêuticos e especialistas, quando necessário. A troca de informações e a colaboração são cruciais para o tratamento eficaz dos pacientes.
3. Possibilidades de contratação pelo local de trabalho
Historicamente, os plantões são conhecidos por oferecerem pagamentos elevados e remuneração imediata, mas a realidade é mais complexa. Um ponto para ter em vista é quais as formas de contratação que o local em que se pretende dar o plantão utiliza.
A forma de contratação pode ser por CLT ou por prestação de serviços, com flexibilidade no número de plantões para profissionais contratados como PJ. Os valores dos plantões dependem do empregador, tipo de contrato, localização e especialização do médico.
Com todas essas informações levantadas, agora, vamos seguir para a dica mais importante!
4. Possuir uma PJ constituída antes do plantão
Sabemos que o período de formação é desafiador. Mas, enquanto médico recém-formado, é essencial ter em mente a importância de constituir sua PJ, antes de pegar o CRM.
Isso porque é preciso considerar o tempo de elaboração desses documentos por parte dos órgãos envolvidos e questões burocráticas que fazem parte do processo.
Para constituir sua PJ, leva-se em média de 7 a 10 dias úteis. Se você passa a atuar em plantões, antes de dar entrada na documentação, você corre o risco de não receber por seu trabalho realizado, pois a PJ talvez não esteja já constituída. E nada melhor do que iniciar a carreira de forma organizada, concorda?
Neste artigo, também explicamos a melhor forma de receber como médico.
Leia também: PJ ou PF para médicos: qual a melhor opção?
Se você já leu, sabe que a melhor forma de receber pelo plantão é como PJ.
Após a constituição de sua pessoa jurídica, é necessário realizar a emissão dos certificados digitais - tanto da PJ quanto da PF - para solicitação de enquadramento na Receita Federal e na Prefeitura. Esse processo também pode levar alguns dias, até que seja autorizada a emissão de nota fiscal e, consequentemente, haja o recebimento dos valores trabalhados.
É preciso considerar também a abertura de uma conta bancária para PJ, em paralelo a sua constituição, para efetivar o cadastro nos respectivos locais de atendimento.
Nessas horas, quem tem Amigo sai na frente! Com o aplicativo Amigo One, você consegue fazer a gestão dos atendimentos e organizar todas as questões burocráticas das emissões de NFs em apenas 4 cliques.
Entre os diversos benefícios legais que a abertura de uma pessoa jurídica oferece, você também economiza muito mais. Pense que os impostos a serem pagos serão calculados de acordo com seu faturamento, podendo ser variáveis. No Amigo, você conta com o apoio de especialistas focados em viabilizar a menor alíquota para sua empresa.
O primeiro plantão médico é um marco empolgante e desafiador na carreira de um médico. Todas essas dicas são essenciais para enfrentar esse momento com confiança e tranquilidade!
Lembre-se de que cada caso é uma oportunidade de aprendizado e crescimento profissional, e, com o tempo e a experiência, você se tornará um médico ainda mais competente e compassivo.
Esteja sempre disposto a aprender, evoluir e fornecer o melhor cuidado possível a seus pacientes.
Conte com um Amigo que o acompanha em toda a sua carreira.
O médico recém-formado passou por uma longa jornada até o tão sonhado registro no conselho de medicina. Desde o vestibular, sempre bastante concorrido, passando pelas horas de estudo e a rotina exaustiva durante todo curso.
No entanto, esses foram apenas os primeiros desafios do profissional, que será bastante cobrado durante a carreira. Afinal, após a formatura, o jovem médico precisa tomar decisões que vão impactar diretamente sua nova caminhada.
Sendo assim, separamos os 5 principais desafios enfrentados pelos médicos recém-formados e o que fazer para superá-los.
Neste conteúdo iremos mostrar:
Alguns dos desafios enfrentados pelos médicos recém-formados não têm ligação com a prática médica. São questões que envolvem burocracia, autocuidado, gestão de carreira… Ou seja, assuntos que nem sempre é possível ter acesso na sala de aula.
É justamente sobre eles que vamos falar agora.
Definir um número exato de desafios que o médico enfrenta nos primeiros anos de profissão é impossível.
A Amigo tem contato direto com diversos profissionais que estão iniciando agora suas carreiras e, através deles, reunimos as principais dificuldades relatadas e sugerimos qual a melhor maneira de superar cada obstáculo.
Ironicamente, uma grande dificuldade do médico jovem é conseguir cuidar da sua saúde nos primeiros anos de carreira. Logo após a formatura, muitos já pensam em iniciar seus atendimentos, tirar os primeiros plantões, e acabam ignorando o autocuidado.
Não à toa, muitos profissionais são diagnosticados com transtornos e síndromes relacionadas à exaustão. A síndrome de burnout, por exemplo, já afeta 1 de cada 3 médicos no Brasil.
Por isso, é fundamental que o aluno inicie sua jornada de maneira controlada, sem abdicar de uma rotina saudável. Entre as principais dicas, podemos destacar:
Essa é uma grande dúvida que muitas vezes já surge nos primeiros anos de graduação. Ser médico generalista ou buscar uma especialização, qual o melhor caminho?
Há também aqueles que entram na universidade com uma intenção, mas ao longo dos anos acabam mudando de ideia. E isso não está errado, até porque não existe resposta certa para essa dúvida.
Por isso, é importante que o aluno que está perto de se formar ou até mesmo recém-formado levante alguns questionamentos antes de tomar essa decisão:
Além disso, é muito importante levar em consideração os planos e objetivos pessoais, como a remuneração e carga horária que considera adequada para o futuro.
Uma boa alternativa é conversar com profissionais mais experientes. Assim será possível observar o ponto de vista de pessoas que vivem as duas realidades.
O marketing e gestão de carreira é importante em toda área, ainda mais para quem está dando os primeiros passos na profissão. Ainda mais em um mercado crescentemente competitivo, como o da saúde.
Uma pesquisa recente mostrou que, nos próximos 10 anos, o Brasil dobrará a sua quantidade de médicos registrados. Por isso é fundamental que o profissional se prepare e crie estratégias para fortalecer o seu nome no mercado, tanto para atrair quanto para fidelizar os pacientes.
Isso é possível de algumas formas:
Essas questões são relevantes tanto para profissionais autônomos quanto para clínicas e consultórios médicos. Por isso, respondê-las é o ponto de partida para a construção de uma estratégia de marketing médico eficiente.
Como falamos anteriormente, o curso de medicina não permite que o aluno cumpra estágios remunerados para praticar aquilo que se estuda em sala de aula. Ou seja, as próprias universidades carecem de uma grade curricular com aulas teóricas e práticas.
Entretanto, nem todos conseguem finalizar o curso para atuar com segurança, mesmo que durante os anos de graduação tenham sido bons alunos.
E aí, como superar essa barreira nos primeiros anos de atuação como recém-formado?
Algumas dicas são:
O fato é que a insegurança atinge qualquer aluno que esteja dando os primeiros passos na área de atuação. A diferença é que na medicina um erro pode ser fatal, o que torna a insegurança bastante compreensível.
Até mesmo a burocracia é uma particularidade para os profissionais da saúde. Isso ocorre pois a própria lei brasileira impõe algumas distinções legais para quem atua na área. E, na maioria das vezes, essas questões não são abordadas pelas universidades, gerando preocupações e dúvidas constantes aos alunos.
Essas incertezas vão desde questões fiscais, como pagamento e recolhimento de impostos, até assuntos relacionados a preenchimento de guias e documentos necessários à rotina do médico.
A boa notícia é que com o avanço da tecnologia, está cada vez mais fácil executar por meio de terceiros atividades que não estejam relacionadas à saúde (e que só roubam tempo ao médico).
E a melhor forma de se livrar da burocracia é:
Embora desagradáveis, as atividades burocráticas são inerentes à rotina do médico recém-formado e aos demais profissionais da área da saúde. Caso sejam ignoradas ou realizadas de maneira incorreta, podem gerar multas ou penalidades que acabam prejudicando não só a carreira, como também a vida financeira do profissional.
Por isso, é mais eficiente e seguro contar com profissionais especializados em contabilidade médica.
O médico recém-formado encontra diversos desafios quando sai da universidade, sejam eles relacionados à atividade médica ou não. Por isso, é fundamental que os últimos meses de curso sejam dedicados para entender melhor o cenário que ele irá enfrentar.
A Amigo busca as melhores alternativas para simplificar o dia a dia desses profissionais.
Esse conteúdo foi útil e você gostaria de conhecer mais as nossas soluções?
Então acesse nosso site e conheça o Amigo One, aplicativo que simplifica a rotina de médicos autônomos, clínicas e consultórios médicos.
Precificar serviços na área de saúde é uma atividade que pode envolver diversos fatores e critérios, como custos fixos e variáveis, impostos, taxas de cartão, lucro, pró-labore, entre outros. É comum profissionais de saúde, pelo volume e complexidade de seus trabalhos, dedicarem pouco tempo para aperfeiçoar o modelo de gestão de seus negócios. Dominar a área de gestão é uma das melhores habilidades que um profissional de saúde pode ter, considerando que a estratégia de gerenciamento adotada e a definição precisa de preços são capazes de equilibrar uma boa margem de lucro com nível de satisfação elevado por parte do paciente.
Ao longo deste artigo você saberá como precificar bem serviços na área de saúde, de modo a garantir lucro adequado, sem abdicar da boa satisfação de seu paciente.
Antes de iniciar o processo de precificação de serviços oferecidos por clínicas e consultórios, é fundamental tomar conhecimento sobre características mais gerais do negócio, do mercado e da região.
Cada região traz características históricas e demográficas que devem ser levadas em consideração para entender a melhor estratégia de precificação em sua clínica ou consultório. De acordo com a área de atuação, pacientes podem estar dispostos a pagar mais ou menos por determinado tipo de procedimento, podem demandar serviços mais ou menos exclusivos.
É fundamental observar com determinada frequência o que está acontecendo no mercado em que sua clínica ou consultório atua. Desse modo, cabe aos gestores mensurar valores médios cobrados pela concorrência, tipo de serviços oferecidos, formas de pagamento, perfis de pacientes, estrutura oferecida, tendências do mercado e possibilidades de inovação tecnológica.
Algumas perguntas relacionadas à operação da clínica ou consultório são indispensáveis para uma boa gestão, como: quanto é preciso investir em móveis, equipamentos e instrumentos utilizados nos procedimentos? Quanto é necessário para realizar a limpeza e manutenção de toda essa estrutura? Quais outros custos garantem o funcionamento do negócio, como energia elétrica, água e internet? Qual o custo com a folha de pagamento dos funcionários? Qual o custo tributário da operação do negócio?
Sem respostas objetivas sobre todos os custos básicos do negócio, é impossível estabelecer uma precificação saudável e adequada às suas características e necessidades, já que os custos precisam ser repassados, de algum modo, para os pacientes.
Além dos custos para a realização dos procedimentos oferecidos por uma clínica, há outros aspectos simbólicos que devem ser observados ao longo do processo de precificação. Fatores como o tempo de atuação no segmento, experiência dos profissionais atuantes, imagem e reputação do negócio diante de seus clientes também agregam valor aos serviços prestados e podem ser incluídos nos preços aplicados.
O sucesso de uma clínica ou consultório médico depende de uma boa gestão, que, necessariamente, passa por uma estratégia de precificação adequada. Nesse sentido, observar características internas do negócio e externas, da concorrência, é uma tarefa indispensável para gestores, que deve acontecer de maneira recorrente e alinhada ao planejamento estratégico.
Para montagem de uma boa estratégia de precificação, é necessário compor uma simples equação que contém os seguintes elementos:
• Custos Fixos: Despesas mensais ou anuais que não mudam com o número de atendimentos. Exemplo: aluguel, condomínio, CFM, IPTU, etc.
• Custos Variáveis: Podem variar conforme o volume de atendimentos ou procedimentos, como insumos, medicações e medicamentos. Pela variação, o controle desse tipo de custo costuma ser bem mais difícil, já que exige um acompanhamento diário.
• Impostos: É indispensável considerar os custos fiscais de cada procedimento.
• Atendimento de retorno: Cada atendimento deve considerar o tempo de retorno e também insumos envolvidos no procedimento.
• Lucro: É a receita que cabe ao negócio, seja como pró-labore ou investimento. É importante lembrar que o regime de Lucro Presumido é o mais utilizado por PJs na área médica. Tal enquadramento prevê lucro mínimo de 32%. Estando nessa modalidade, os negócios precisam aplicar 32% de margem de lucro, pelo menos.
O preço de um atendimento deve ser a soma dos custos fixos e variáveis, impostos, atendimento de retorno e a margem de lucro.
Atendimento = Custos fixos + Custos variáveis + Impostos + Atendimento de retorno + Margem de lucro
Para que a gestão da precificação de uma clínica ou consultório seja feita de forma organizada e integrada, é importante que o negócio conte com um sistema de gestão inteligente. O Amigo é uma ferramenta capaz de reunir as variadas informações, que podem estar espalhadas em setores diferentes (agendamento, atendimento, estoque, contabilidade, financeiro, etc.), cruzar dados automaticamente, e acessar relatórios que trazem uma visão completa do negócio, auxiliando na tomada de decisões estratégicas.
A revolução da tecnologia digital está presente no dia a dia em todas as frentes. Das mudanças comportamentais ao novo contexto de carreiras profissionais, nada escapa ao processo de digitalização, que costuma trazer velocidade ao fluxo de informações e acesso fácil por meio de variados dispositivos em conexão.
Para facilitar a compreensão de como o cenário corporativo vem sendo impactado pela revolução digital, alguns pensadores criaram o conceito de Mundo VUCA, relacionado aos imprevistos e à rapidez com que as mudanças acontecem nos mercados.
Traduzido para o português, o termo VUCA é um acrônimo que designa:
V - Volatility (volatilidade)
U - Uncertainty (incerteza)
C - Complexity (complexidade)
A - Ambiguity (ambiguidade)
A volatilidade refere-se às constantes e rápidas mudanças no mercado, que exigem das empresas atitudes ágeis, já que as práticas se tornam obsoletas com maior velocidade. O conceito de incerteza está relacionado à volatilidade, já que com mudanças a todo momento, tudo é mais imprevisível. A complexidade considera a quantidade de fatores envolvidos na análise de um contexto, como questões culturais, locais, globais, financeiras ou tecnológicas. Por fim, a ambiguidade é fruto de todos os conceitos acima, observando que a quantidade de variáveis somada à dificuldade de compreensão, pode fazer com que mais de uma visão seja possível sobre os mesmos fenômenos.
O termo transformação digital designa o processo de utilização de ferramentas digitais para resolver problemas tradicionais, como queda no desempenho, produtividade e eficácia, e também, para aumentar as possibilidades de serviço, entregando novas funções e experiências aos clientes.
A transformação digital, naturalmente, impacta diretamente a área da saúde. A era da saúde digital, muitas vezes chamada de “e-health”, é baseada na convergência de diversas tecnologias que utilizam as formas digitais para melhorar a área em diversos aspectos, como o atendimento médico, tratamentos inovadores, gestão de negócios em saúde e, sobretudo, experiência do paciente aprimorada.
O ambiente digital consolida cada vez mais uma medicina ligada à internet, que se vale de tecnologias avançadas da informação, ferramentas wireless, robótica, inteligência artificial, realidade virtual, modelagem 3D e interoperabilidade de dados. É comum observar tais facilidades nos mais variados serviços prestados cotidianamente, como teleconsultas, diagnósticos detalhados, prontuários eletrônicos, agendamentos e monitoramento a distância.
Ao olhar para usos não tão comuns, mas já importantes para a área, pode-se encontrar a impressão 3D e a realidade aumentada auxiliando cirurgiões na organização de um procedimento cirúrgico. Dispositivos vestíveis (wearables), como smartwatches, ou tecnologias implantáveis (insideables), também podem ajudar a monitorar indicadores fisiológicos e bioquímicos, prevenindo agravamento de quadros problemáticos. Além disso, a utilização de IA’s está a serviço da prevenção de doenças, construção de diagnósticos mais precisos e análise de grandes volumes de dados para auxiliar na tomada de decisão.
De forma geral, a tecnologia está diretamente relacionada ao desenvolvimento da saúde e é capaz de revolucionar não somente tratamentos, mas também a relação entre médicos e pacientes. Além de permitir uma infinidade de benefícios para a rotina e gestão médica, as novas tecnologias promovem a melhoria da experiência do paciente, permitindo que sua perspectiva seja observada e priorizada nas decisões tomadas em clínicas e consultórios.
As estruturas do setor de saúde estão cada vez mais voltadas para garantir a satisfação e as expectativas dos pacientes. Os termos “Saúde 5.0” e “Paciente 5.0” abordam a transformação da área, que agora contempla muito mais do que procedimentos médicos, incorporando a experiência do paciente como peça chave para os resultados dos negócios. O conceito não sugere nada que soe futurista, é uma realidade vigente, que demanda de médicos e demais profissionais de saúde novas habilidades de gestão e atendimento.
Ao traçar uma análise geral sobre as mudanças em processo a partir da tecnologia digital, é possível evidenciar a rapidez com que a informação transita, fazendo com que o volume de informações seja sempre maior. Tal intensidade torna as pessoas mais distraídas e exigentes. Além disso, as facilidades trazidas por produtos e serviços automatizados oferecem uma comodidade antes jamais imaginada, fazendo com que empresas se vejam forçadas a suprir demandas complexas de seus clientes.
Segundo o livro "Transformação Digital: repensando o seu negócio para a Era Digital", de David L. Rogers, há cinco domínios estratégicos em mutação contínua que merecem atenção, principalmente, por parte de quem atua no mundo corporativo. A partir de uma leitura contextual sobre clientes, competição, dados, inovação e valor, é possível extrair princípios gerais que auxiliam o posicionamento e as estratégias de empresas com foco no sucesso do negócio. Na sequência, cabe pontuar as principais mudanças envolvendo os domínios citados:
Clientes do cenário contemporâneo dispensam a passividade enquanto comportamento. Cada vez mais os usuários finais das soluções se conectam e interagem com a marca, além de se influenciarem reciprocamente, ajudando a pavimentar a reputação das empresas. A presença de ferramentas digitais muda a maneira como clientes descobrem, avaliam, compram, usam produtos, compartilham suas impressões e se conectam. Não à toa, olhar e valorizar os clientes é cada vez mais importante.
Normalmente, competição e cooperação são vistos como fundamentos opostos, já que empresas cooperavam com parceiros de sua cadeia de fornecimento e competiam com marcas que ofereciam produtos similares. Agora, é possível, por exemplo, que uma empresa tenha concorrentes assimétricos, empresas que oferecem valores concorrentes, mesmo não atuando no mesmo segmento. É comum também que empresas tradicionalmente rivais cooperem devido a seus modelos de negócio interdependentes.
Até um tempo atrás, dados eram provenientes de pesquisas e pastas físicas armazenadas em armários. Com as mídias sociais, dispositivos portáteis e canais de comunicação das empresas, há a possibilidade de se acessar um volume grande de dados não estruturados, que podem ser agrupados, processados e transformados em ferramentas de auxílio às decisões estratégicas. Hoje, os dados são fundamentais para todos os setores de uma empresa, pilares de sua organização e posicionamento.
Tradicionalmente, a inovação estava relacionada aos produtos acabados. Como testes de mercado eram difíceis, as decisões sobre inovação se baseavam em intuição e experiência dos decisores. Atualmente, nas empresas que utilizam conceitos avançados de tecnologia, a inovação se baseia no aprendizado contínuo, produtos são construídos mediante repetições sucessivas, dentro de processos pré-estabelecidos que reduzem custo financeiro e melhoram o aprendizado organizacional sobre o produto e sobre a empresa.
Habitualmente, negócios de sucesso são os que carregam propostas de valor claras, buscando se diferenciar no mercado por preço, marca, melhor serviço, etc. A transformação da era digital impõe às empresas que seus valores não sejam imutáveis e que possam evoluir constantemente a partir das tecnologias, ampliando a proposta de valor aos clientes.
Mudanças de comportamento não ocorrem do dia para a noite. São processos lentos e silenciosos que se instauram timidamente até se tornarem comuns. Seus efeitos se alastram pela vida social, política, econômica e cultural. Normalmente, acontecem de acordo com as mudanças tecnológicas do momento.
Em decorrência da era digital, é possível observar movimentos políticos surgindo em redes sociais digitais, discussões de interesse vivaz em setores regulados, novos modelos de negócio, além da comunicação interpessoal cada vez mais em tempo real. Em termos comportamentais, é possível perceber três grandes padrões sendo instaurados de modo contínuo.
O primeiro se refere à busca pela hipererficiência. Um bom exemplo é a crescente busca por aplicativos que calculam trajetos urbanos, justamente porque em cada ação cotidiana, as pessoas buscam decisões com maior segurança e assertividade. Em relação à área de saúde, clientes demandam interfaces intuitivas, amigáveis, que permitam filtrar dados e acessar informações com velocidade para a saúde pessoal ou da população.
Um segundo padrão observado aponta para a maior conexão entre pessoas. É comum perceber a criação de grupos de colaboração e assistência virtual relacionados à saúde, assim como as pessoas se organizam para trocar informações sobre produtos de entretenimento, como um filme, ou série. Um terceiro padrão está relacionado à busca pela personalização no digital. Do mesmo modo que usuários querem ter uma experiência única numa transação de e-commerce, também demandam a personalização dos serviços de saúde.
Após a apresentação de todo esse contexto de modificações, torna-se mais fácil perceber o quanto a relação entre médicos e pacientes foi afetada. A tecnologia digital possibilita a transformação de procedimentos que vão do agendamento ao tratamento de doenças, passando pelo contato, acompanhamento mais constante e pelo bom relacionamento com os pacientes. Nesse sentido, estratégias de Marketing e Comunicação são incorporadas pela gestão médica, tornando os atendimentos mais humanizados, claros e ágeis.
O conceito de Paciente 5.0, exposto por Marcelo Casado, CGO da Amigo Tech, define o novo perfil de paciente como informado, perspicaz e exigente na gestão de sua saúde. A expressão se refere à evolução do papel do paciente no contexto digital, agora com acesso à informação de forma ágil e constante e com mudanças profundas na forma de se comportar e interagir.
O Paciente 5.0 é hiperconectado à informação, [????]. A perspicácia garante a avaliação contínua das opções de saúde, fundamentando escolhas em resultados e qualidade observada. Tudo isso converge para a exigência do novo paciente, que espera alta qualidade de atendimento, personalização e inovação nos cuidados.
Autonomia e engajamento são dois comportamentos cada vez mais comuns nos pacientes desse novo cenário, com acesso a uma abundância de informações sobre doenças, tratamento, estilos de vida saudável por meio de páginas na internet ou aplicativos de saúde. Tal conhecimento torna suas decisões mais bem empoderadas e fundamentadas.
Com o novo consumidor consciente e atualizado, quem presta serviços na área de saúde precisa promover experiências positivas, humanas e personalizadas ao longo da jornada de seus pacientes.
Durante muito tempo da história, prestadores de saúde não enxergavam pacientes como consumidores. O foco dos profissionais era somente o tratamento médico e pouco valor se dava à experiência do usuário. Com a evolução do mercado, e todas as transformações observadas na tecnologia e comportamento, é essencial reconhecer o paciente como consumidor. Estudos da Harvard Business Review mostram que clínicas que dão prioridade a experiências centradas no paciente têm desempenhos melhores no mercado.
Dentre os fatores que mais impactam a experiência do paciente, facilitando o engajamento e fidelização, é possível destacar:
A adaptação ao paciente 5.0 demanda mudança de abordagem e oferta de serviços. Para tanto, é indispensável o entendimento e incorporação das inovações de tecnologia e valores. Além disso, aplicativos de saúde, sites, dispositivos vestíveis e outros tantos recursos ajudam na rotina de monitoramento remoto da saúde e no autogerenciamento dos pacientes.
Ao considerar a lógica do atendimento centrado no paciente, os negócios na área de saúde devem contar com:
Cabe aos profissionais de saúde o aprimoramento de suas abordagens, que devem prezar pela otimização de demandas, em sincronia com a evolução dos espaços de clínicas e consultórios, cada vez mais equipados e pensados para uma boa experiência do paciente em todas as fases de sua jornada. Vale também destacar a importância da humanização em qualquer momento e procedimento da relação médico-paciente.
Assim, haverá conformidade com o contexto de saúde atual e melhor preparação para os próximos cenários. Afinal, a tecnologia não para de evoluir, e o comportamento humano muito menos.
A complexidade da gestão de um negócio na área de saúde somada à complexidade tributária do Brasil proporciona uma experiência cada vez mais difícil para médicos e gestores de clínicas e consultórios. Manter as finanças organizadas, planejar todas as operações diárias da clínica, atrair e fidelizar clientes têm sido um trabalho multifacetado e atravessado por desafios que exigem ações estratégicas e auxílio de ferramentas para otimizar a rotina.
O segmento de clínicas médicas está em constante crescimento no Brasil, muito pelo fato de a saúde ser um bem de primeira necessidade, mas principalmente por demandas cada vez mais variadas de procedimentos, que acompanham a evolução das tecnologias e das formas de atendimento. Atualmente, são 291.362 clínicas privadas registradas nos seguintes CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas):
8630-5/01: Atividade Ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos;
8630-5/01: Atividade médica ambulatorial com recursos para a realização de exames complementares;
8630-5/01: Atividade médica ambulatorial restrita a consultas como atividade principal.
A partir de tais classificações, é importante destacar que a atividade está presente em 100% dos municípios brasileiros. São Paulo é o estado que mais possui clínicas (80.255), seguido por Minas Gerais (30.412) e Rio de Janeiro (26.979). As microempresas dominam o espectro de clínicas brasileiras, sendo 64,09% do total, enquanto empresas de pequeno porte representam 17,06% e médias e grandes empresas somam 16,8%.
A taxa de mortalidade das clínicas é de 12,36% ao ano. Apesar do grande volume de empreendimentos, o setor não pode ser considerado estabelecido, já que a maturidade, índice que considera empresas estabelecidas com 3,5 anos ou mais, é de 58,99%, o que corresponde a 154.741 clínicas. Já 37% das clínicas (105.870) possuem entre 1 e 3 anos, e outros 3,1% (8790) são empresas nascentes, com menos de 1 ano de atividade.
Segundo o Relatório Focus, a recuperação gradual da economia brasileira traz impactos positivos para o setor de saúde privado. Clínicas se valem das demandas cada vez mais específicas e são impulsionadas pelo envelhecimento da população e crescimento da classe média. Apesar disso, encontram um sistema tributário complexo e pesado para os serviços na área de saúde.
Alguns fatores se destacam como desafios comuns para a gestão financeira de clínicas médicas, impactando sua operação e sustentabilidade:
Custos operacionais elevados: o funcionamento de uma clínica passa pelo pagamento de salários e benefícios de profissionais especializados (médicos, enfermeiros, administradores). Além disso, há custos com equipamentos médicos, que normalmente são caros e que devem passar por manutenções periódicas ou substituição quando acontecem inovações na área.
O sistema tributário brasileiro passou por reforma importante recentemente, mas ainda é bastante complexo e pode ser cruel para muitas clínicas. Impostos como o ISS (Imposto sobre Serviços), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e PIS/COFINS (Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) tornam elevada a carga tributária, fazendo com que muitas empresas atravessem problemas fiscais. Além da tributação, há esforços de tempo e recursos para atendimento às regulamentações sanitárias e todas as exigências legais referentes ao segmento.
Muitas clínicas brasileiras não realizam planejamento financeiro e orçamentário adequado ao negócio. Não ter um controle dos fluxos de caixa ou usar recursos de forma não estratégica pode trazer problemas de faturamento para a clínica. Outro ponto que merece atenção é a inadimplência, tanto por parte dos pacientes, quanto por dificuldades no faturamento de serviços prestados por meio de convênios e seguradoras.
Taxas de juros elevadas e a exigência de garantias podem representar um obstáculo para que clínicas consigam recursos para investimentos, o que contribui para a expansão ou melhoria do negócio.
O volume de clínicas, sobretudo privadas, demanda investimentos contínuos em marketing para atrair e fidelizar clientes, além de custos para a garantia da qualidade ao longo de toda a jornada do paciente. Um dos grandes desafios nesse sentido é conseguir equilibrar a qualidade do atendimento com a eficiência operacional. Só dessa forma o negócio se torna viável e sustentável.
Clínicas médicas podem se enquadrar em três regimes tributários distintos: o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido. A carga tributária pode variar de 6% a 30,5%. Quando o faturamento é abaixo de R$4,8 milhões, as clínicas podem utilizar o Simples Nacional, que faz a arrecadação através do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), com recursos distribuídos para União, Estados e Municípios. A carga tributária está normalmente entre 14% e 15%.
No regime de Lucro Presumido, empresas médicas têm carga tributária variando entre 13,33% e 16,33%, com faturamento anual de até R$78 milhões. Neste regime, o recolhimento utiliza várias guias, incluindo PIS, COFINS, CSLL, IRPJ, destinados à União, e ISS, que varia conforme o município onde acontece a prestação de serviços.
O Lucro real, obrigatório para empresas que faturam anualmente mais de R$78 milhões, promove o cálculo de tributos por confronto, incidindo o IRPJ e CSLL sobre o lucro líquido. No regime, cada imposto se utiliza de uma guia específica e é fundamental atentar para obrigações acessórias, como Sped Contábil, LALUR, Inventário e ECF.
Segundo a Lei 9249/1995, clínicas que optam pelo regime do Lucro Presumido ficam sujeitas à tributação do Imposto de Renda (IFPJ) e da Contribuição Social (CSLL), com base de cálculo de 32% sobre a receita bruta do trimestre. É desconhecido por muitos gestores que estabelecimentos com esse perfil podem se enquadrar em atividades equiparadas aos hospitais, considerando as práticas relacionadas à saúde. Com isso, há uma oportunidade de redução de impostos na clínica ou consultório. A alíquota do IRPJ cai de 32% para 8%, já a da CSLL cai de 32% para 12%, representando uma grande economia para o negócio.
Para a realizar a equiparação hospitalar, é indispensável que as clínicas médicas contem com o suporte de especialistas na área de contabilidade médica. Por ser uma operação burocrática, com detalhes técnicos determinantes para o seu sucesso, o conhecimento mais aprofundado faz toda a diferença.
Outra condição essencial para quem busca a equiparação hospitalar é entender a situação fiscal em que a clínica se encontra. O Amigo oferece um diagnóstico tributário totalmente personalizado e gratuito. A ferramenta, que utiliza consultores com experiência em contabilidade médica, é o primeiro passo para conquistar um alinhamento fiscal que possibilite a equiparação. Solicite um diagnóstico tributário e transforme a situação fiscal de sua clínica para melhor.
Foram publicados no Frontiers in Immunology os resultados do estudo realizado simultaneamente em 4 países, Argentina, Brasil, Itália e México, para avaliar a eficácia das vacinas aprovadas e estimar a duração dos níveis de anticorpos no sangue. A pesquisa envolveu quase 2000 funcionários das empresas do Grupo Techint, com o objetivo de verificar a efetividade da imunização e, portanto, a segurança após a vacinação contra a Covid-19.
A peculiaridade do estudo é que foi possível comparar os dados internacionais graças a um protocolo clínico uniforme, com o mesmo momento de aquisição das amostras de sangue e um único teste de diagnóstico para todos os 7 tipos de vacinas utilizadas nos diversos países: mRna, DNA, vetor viral e vacinas à base de vírus inativos, em dose única e bidose.
O estudo foi coordenado pelo Humanitas com o Hospital Clínica Nova de Monterrey, no México, e a rede hospitalar da Fundação São Francisco Xavier, no Brasil.
O resultado é uma amostra capaz de comparar diferentes vacinas e a resposta que elas conseguiram ativar diante do desenvolvimento de qualquer evento adverso, antes da chegada da variante Ômicron de Sars-CoV-2 (a administração da dose de reforço está fora do escopo do estudo).
{{citacao}}
Explica a professora Maria Rescigno, docente de patologia geral e vice-reitora responsável por pesquisa na Universidade Humanitas, que coordenou o trabalho no qual também participou Elena Azzolini, responsável pelo Centro de Vacinação Humanitas
Os dados coletados também incluíram os eventos adversos relacionados à capacidade das vacinas de induzir uma resposta de anticorpos. Verificou-se que quanto maior a resposta de anticorpos, como nas vacinas Moderna e Pfizer-BioNTech, mais efeitos colaterais foram registrados, principalmente febre, dor no braço, dor de cabeça e fadiga. Coronavac e Sputnik, por outro lado, são caracterizadas por terem poucos efeitos colaterais.
“Este é realmente um grande esforço coordenado de equipe. O estudo nos permite comparar as respostas imunes às várias vacinas ao redor do mundo. Esse tipo de conhecimento é fundamental para informar as pessoas sobre a eficácia comparativa das vacinas e ajuda a desenhar estudos que definirão os melhores calendários vacinais que permanecerão no futuro", explica Mauro Teixeira, professor de imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil.
“Este é um extraordinário trabalho de pesquisa, no qual tivemos a oportunidade de avaliar e comparar as respostas imunes das vacinas mais importantes e de maior circulação a nível mundial, obtendo informação sólida e consistente enquanto à segurança e à efetividade contra o SARS-CoV-2. Além disso, este é o primeiro estudo que publicamos em colaboração com as instituições sanitárias do Grupo Techint e estamos muito contentes com os resultados” diz Miguel Sanz, médico diretor do Hospital Clínica Nova, no México.
O protocolo do estudo, que ainda está em andamento, prevê 5 amostras de sangue para cada pessoa de acordo com um cronograma preciso: imediatamente antes da primeira dose e da segunda dose, 21 dias após a segunda dose, 6 meses após a segunda dose e 12 meses após a segunda dose.
Os investigadores dos 4 países utilizaram o mesmo tipo de teste, particularmente sensível, e com um range de avaliação muito amplo, capaz de “não achatar” os dados relativos a limiares elevados de anticorpos no sangue, de modo a poder também comparar respostas com amplitudes diferentes.
O grupo Techint, um conglomerado industrial de empresas com mais de 75 mil funcionários em todo o mundo, participou de um projeto de pesquisa científica em parceria com a Humanitas — um hospital altamente especializado e um centro de pesquisa e ensino internacionalmente reconhecido. A parceria contribuiu para o setor de pesquisas médicas e ofereceu resultados concretos às comunidades onde as empresas do grupo estão presentes sobre a eficácia das vacinas contra a Covid-19.
Como parte do grupo Techint, Humanitas também forneceu orientações médicas precisas sobre a doença e sobre as vacinas disponíveis durante a pandemia de Covid-19, além de compartilhar sua experiência por meio de guias de prevenção e iniciativas relacionadas à saúde e bem-estar voltadas para os funcionários do grupo.
Fonte: Medicina S/A
O marketing médico é uma ferramenta cada vez mais determinante para o sucesso de médicos e demais profissionais da saúde, gestores de clínicas e organizações do setor. Trata-se da aplicação de técnicas de comunicação e marketing para promoção dos serviços médicos. Fazem parte desta ação, a construção e fortalecimento de marca, a transmissão de valores e missão do negócio, além das estratégias de relacionamento entre profissionais de saúde e seus pacientes.
Considerando a integração cada vez maior de atividades humanas com tecnologias digitais, o marketing digital se apresenta como uma prática essencial para consolidar uma presença online, angariando muitas vantagens aos profissionais. Tal presença pode ocorrer através da criação e manutenção de sites, otimização de mecanismos de busca (SEO), produção de conteúdos diversos e interação via redes sociais.
Além do marketing digital, outras duas áreas contribuem para a boa prática do marketing médico. A primeira é o marketing de conteúdo, que busca instruir e informar o público-alvo ao fornecer materiais como artigos de blogs, vídeos, podcasts, entre outros formatos de conteúdos. A segunda área envolve relações públicas, que têm como objetivo maior estabelecer contato com a mídia, gerenciar crises envolvendo a reputação da marca e estender sua presença em outros setores da sociedade.
As três áreas devem atuar de modo integrado, pois o resultado de uma pode ter consequências em outra área. Quando bem organizado, o marketing médico traz vantagens que podem ser definidoras do sucesso de um negócio na área de saúde, seja para profissionais experientes e consolidados no mercado ou para recém-formados.
Ao considerar a evolução do marketing para várias áreas da sociedade, é natural também imaginar o seu impacto para o segmento da saúde. Uma pesquisa desenvolvida pela WE Marketing Médico revelou que as buscas por médicos no Brasil subiram, em média, 50,58% nos últimos quatro anos. Entre o período de 2019 a 2023 o volume de buscas por especialistas saltou de 9.290.370 para 13.989.400, se tomada por base a plataforma de anúncio do Google Ads.
De acordo com o relatório de tendências digitais da Comscore, 64,75% da população brasileira está conectada a algum tipo de tecnologia digital. A população digital do país é de 131,5 milhões de pessoas. Esses números indicam a necessidade de se buscarem estratégias de utilização do marketing para ampliar a presença digital e cristalizar uma marca diante de seu público.
Outro dado importante indica o pouco uso de ações de marketing por médicos brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Livance em 2020 apontou que 55% dos médicos não fazem investimentos em marketing. Para uma boa parcela dos pesquisados, o maior dificultador do investimento é a falta de conhecimento sobre a área. Apesar disso, em relação ao ano anterior, houve um aumento de 60% no número de pesquisados que passaram a investir esforços em ações de marketing.
Dentre os meios de divulgação das ações, o Instagram surge como o canal preferido dos profissionais, com 53,6% de adesão. Na sequência, 39,3% apostam em sites, 27,4% no Google Ads e 27,4% no Facebook. Dos pesquisados, 62% se mostraram satisfeitos com os resultados obtidos. A pesquisa também revelou que quem utiliza ações constantes de marketing costuma atender 147% a mais, em média.
Em setembro de 2023 o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução CFM n° 2.336/2023, que dispõe sobre publicidade e propagandas médicas. No documento, com normas em vigor desde março de 2024, são definidas novas diretrizes para a montagem de estratégias de divulgação pelos profissionais de saúde. Dentre as principais mudanças de normas, destaca-se a permissão para divulgação dos trabalhos em redes sociais, como Instagram, Facebook e LinkedIn. Com isso, surge uma grande oportunidade de promoção das atividades profissionais e também de informações sobre saúde e bem-estar para pacientes e seguidores. Alguns outros pontos de proibição e permissão merecem a atenção dos profissionais:
As possibilidades de utilização das estratégias de marketing na área médica são inesgotáveis. Apesar disso, ficar atento às normas e até a comportamentos mais recorrentes pode ajudar muitos profissionais a encontrar um norte para explorarem os canais de comunicação na busca pela atração e fidelização de pacientes. Entre as boas práticas mais identificadas, é possível destacar:
A produção e distribuição de conteúdos informativos e educativos sobre hábitos saudáveis, como prevenir doenças ou tratar determinados problemas, pode ser algo simples de ser feito, tendo um importante papel conscientizador. Além disso, costumam agregar valor aos profissionais que se prestam a compartilhar seus conhecimentos.
O passo fundamental para utilizar o marketing médico é conhecer bem as regras que abrangem a divulgação de trabalhos do médico ou instituições de saúde. No Brasil, o CFM estabelece diretrizes para a propaganda e publicidade para médicos, e o Código de Ética Médica (CEM) define orientações éticas da profissão.
Não adianta investir numa grande produção de vídeo, foto ou qualquer outro material, se a informação divulgada foge da realidade, é duvidosa ou enganosa. Ser transparente e honesto é uma condição básica para qualquer profissional de saúde.
Tenha garantia de que qualquer informação do paciente utilizada com fins de marketing esteja anonimizada. Também, certifique-se de que informações pessoais de pacientes tenham consentimento explícito.
Profissionais da medicina têm o direito de divulgar seus números de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e as especialidades nas quais atuam, se reconhecidas pelos órgãos responsáveis. Utilizar esse tipo de informação pode agregar precisão e confiabilidade ao profissional.
No contexto de pleno aquecimento do mercado da medicina no Brasil, somado à cada vez maior concorrência entre profissionais e ao aumento das buscas por serviços na internet, as estratégias de marketing se apresentam como uma solução poderosa para a área. Para tanto, é necessário conhecer bem as características e possibilidades do marketing e os objetivos que cada profissional possui. Cabe também estar atento aos requisitos éticos e legais referentes a essa prática e às discussões e modificações que podem acontecer com o passar do tempo, afinal, o marketing é capaz de se reinventar a todo momento.
A revolução tecnológica está transformando profundamente o marketing para clínicas e o setor da saúde em 2025, criando um cenário onde os pacientes se tornaram consumidores digitalmente conectados e exigentes.
Os consultórios precisam se adaptar a essa nova realidade, onde inteligência artificial, telemedicina e presença online se tornaram elementos essenciais para atender às expectativas dos pacientes modernos.
As pesquisas mostram que 74% dos pacientes esperam a mesma conveniência encontrada em outros setores, enquanto 72% dos brasileiros pesquisam sobre saúde na internet antes das consultas, evidenciando uma mudança fundamental na relação entre clínicas e pacientes.
No cenário atual, a transformação digital tornou-se indispensável: 88% dos pacientes brasileiros priorizam um bom relacionamento com os profissionais de saúde, e 80% trocam de médico por dificuldades de acesso e usabilidade.
A revolução digital na área da saúde remodela fundamentalmente a interação entre pacientes e prestadores de serviços médicos. Os avanços tecnológicos e as mudanças nas expectativas dos consumidores impulsionam uma nova era de cuidados personalizados e acessíveis.
Os pacientes modernos exigem experiências personalizadas e controle sobre seus cuidados de saúde. 74% dos pacientes se consideram consumidores ativos, buscando conveniência similar a outros setores de serviços.
Facilidade de acesso e transparência nos custos passaram a ser determinantes na escolha de prestadores de serviços médicos. Dados da Accenture revelam que 80% das mudanças de médicos ocorrem devido a dificuldades de navegação e acesso.
O marketing para clínicas precisa adaptar suas estratégias para atender às necessidades específicas de cada paciente. A automação de marketing permite comunicação personalizada e acompanhamento eficiente do paciente.
A telemedicina emerge como solução fundamental para aumentar o acesso aos serviços de saúde. As clínicas investem em plataformas digitais para melhorar a experiência do usuário.
O marketing de conteúdo tornou-se essencial, considerando que 72% dos brasileiros pesquisam sobre saúde na internet antes das consultas. As instituições de saúde enfrentam o desafio de manter a credibilidade online enquanto oferecem:
Sistemas baseados em inteligência artificial vêm impactando o diagnóstico médico e o acompanhamento de pacientes, oferecendo suporte na detecção precoce de doenças e na definição de terapias sob medida. A saúde digital incorpora tecnologias como:
A Indústria 5.0 promove a integração entre humanos e máquinas, criando ambientes mais eficientes e humanizados nos estabelecimentos de saúde.
Para se manterem competitivas, as clínicas atuais precisam incorporar táticas digitais que ampliem sua presença e fortaleçam o relacionamento com os pacientes.
A produção de conteúdo relevante e educativo estabelece autoridade no setor de saúde. Artigos, vídeos e infográficos sobre prevenção, tratamentos e bem-estar ajudam a posicionar a clínica nos resultados de busca. As técnicas de SEO garantem visibilidade orgânica no Google através de:
O uso de software especializado permite acompanhar métricas essenciais:
A automação de marketing facilita a comunicação com lembretes de consultas, campanhas de prevenção e acompanhamento pós-atendimento via WhatsApp e email.
Por meio de conteúdos humanizados e interativos, as redes sociais fortalecem o vínculo entre clínicas e pacientes. Plataformas como Instagram e Facebook se destacam na divulgação de orientações de saúde e histórias inspiradoras. Campanhas segmentadas no Google Ads e Facebook Ads ampliam o alcance da clínica:
A presença digital profissional fortalece a credibilidade da clínica e gera engajamento genuíno com a comunidade.
Você está pronto para transformar a maneira como se conecta com seus pacientes e impulsionar o crescimento de sua clínica? Apresentamos a solução definitiva: Amigo Tech, o parceiro comprometido com o sucesso do seu marketing médico!
Na Amigo Tech, nossa equipe de implantação é selecionada rigorosamente, treinada consistentemente e orientada a oferecer sempre o melhor. Nosso objetivo não é simplesmente vender um software, mas ajudá-lo a obter mais receita, mais produtividade e mais segurança.
Confie na experiência da Amigo Tech para cuidar do seu consultório, enquanto você se concentra no que faz de melhor: cuidar de seus pacientes. Contamos com serviços de prontuário médico, contabilidade, abertura de PJ, entre outros.
De campanhas em redes sociais a otimização de sites, nossa equipe está pronta para cuidar da sua imagem digital. Junte-se à Amigo Tech agora e experimente o poder de um marketing digital verdadeiramente eficaz para médicos.
Ficou com alguma dúvida? Fale com um de nossos especialistas em carreiras médicas através do WhatsApp e descubra como a Amigo Tech pode transformar o seu consultório médico. Agende uma demonstração!
A revolução digital transformou completamente a relação entre clínicas e pacientes. Os consumidores de serviços de saúde exigem praticidade, transparência e participação ativa em seus tratamentos, com acesso rápido a informações e agendamentos.
Modernizar a experiência do paciente por meio de recursos tecnológicos é uma necessidade para clínicas que buscam se destacar no ambiente digital. O marketing para clínicas, a presença digital forte, sistemas integrados e comunicação eficiente são elementos essenciais para o sucesso no setor de saúde moderno.
Introdução
A gestão de um consultório médico envolve uma série de desafios que vão desde o agendamento de pacientes até o controle financeiro e a organização dos prontuários. Para garantir eficiência, segurança e qualidade no atendimento, contar com o melhor software para consultório médico é fundamental.
Pensando nisso, a Amigo Tech desenvolveu o Amigo Clinic, uma plataforma integrada que simplifica a rotina dos profissionais de saúde e otimiza todos os processos administrativos.
O Amigo Clinic é muito mais do que um sistema de agendamento. Ele oferece uma solução completa, que conecta todas as áreas do consultório, proporcionando maior controle, agilidade e redução de custos. Conheça-o em detalhes!
Primeiro, a escolha do software ideal para o consultório impacta diretamente na produtividade da equipe e na satisfação dos pacientes. Um sistema eficiente ajuda a organizar processos, evitar erros e melhorar a comunicação interna e externa. Saiba alguns benefícios abaixo!
Um dos principais benefícios do melhor software para consultório médico é a centralização dos dados. Com o Amigo Clinic, os agendamentos, prontuários, histórico dos pacientes e informações financeiras ficam integrados em um único ambiente, facilitando o acesso e a gestão.
Ao automatizar tarefas como o agendamento, o controle financeiro e o gerenciamento de documentos, o sistema reduz a carga de trabalho manual da equipe, permitindo que os profissionais se concentrem no atendimento ao paciente. Isso aumenta a eficiência e reduz custos operacionais.
O Amigo Clinic reúne funcionalidades que atendem às necessidades específicas dos consultórios médicos, independentemente do tamanho ou especialidade. O melhor software para consultório médico assegura uma série de benefícios para o dia a dia. Veja!
Com o Amigo Clinic, o agendamento de consultas é simples e adaptável às regras do seu consultório. A plataforma permite configurar horários, tipos de atendimento e disponibilidade dos profissionais, evitando conflitos e facilitando o fluxo de pacientes.
O sistema oferece um prontuário eletrônico flexível, que pode ser parametrizado conforme a especialidade médica e as particularidades do consultório. Isso garante que os registros sejam completos e organizados, facilitando o acompanhamento clínico.
O Amigo Clinic automatiza o lançamento financeiro relacionado a cada atendimento, incluindo a gestão de repasses para os profissionais. Essa integração simplifica a contabilidade e oferece maior transparência para a gestão do consultório.
Além de otimizar a gestão interna, o Amigo Clinic contribui para um atendimento mais ágil e humanizado, impactando positivamente a experiência dos pacientes.
O sistema envia notificações automáticas para lembrar os pacientes sobre consultas agendadas, reduzindo faltas e garantindo um fluxo mais organizado. Isso também melhora a comunicação entre consultório e paciente.
Com o controle eficiente da agenda e o prontuário eletrônico integrado, o médico tem acesso rápido às informações necessárias, tornando o atendimento mais ágil e personalizado.
A Amigo Tech valoriza a segurança dos dados e o suporte contínuo aos seus clientes, garantindo que o software funcione de forma confiável e segura. Ou seja, protege informações e assegura atendimento e suporte adequados.
O Amigo Clinic segue rigorosos protocolos de segurança para proteger as informações dos pacientes e do consultório, cumprindo todas as normas regulatórias vigentes.
A equipe da Amigo Tech oferece suporte técnico dedicado para auxiliar na implementação, treinamento e resolução de dúvidas, garantindo que o consultório aproveite ao máximo todas as funcionalidades do sistema.
Esses são apenas alguns dos benefícios do Amigo Clinic para uma rotina médica mais organizada e um atendimento mais humano. Acreditamos que tecnologia deve simplificar, e não complicar.
Por isso, criamos soluções que automatizam tarefas operacionais, otimizam a rotina clínica e devolvem ao profissional o tempo e o foco para praticar a medicina com excelência.
E então, está aguardando o que para ter todos esses benefícios que só o melhor software para consultório médico oferece? Entre em contato com a Amigo Tech, saiba mais detalhes e veja como o Amigo Clinic pode deixar a sua gestão e o seu atendimento ainda mais completo, facilitando o acompanhamento clínico!
Investir no melhor software para consultório médico é essencial para quem deseja modernizar a gestão, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do atendimento. A Amigo Tech oferece soluções completas, integradas e flexíveis, que acompanham o crescimento do seu consultório e atendem às demandas específicas da área da saúde.
Com funcionalidades avançadas de agendamento, prontuário eletrônico e gestão financeira, além de um suporte especializado